Quando falamos em segurança no ambiente de trabalho, a maioria dos gestores tende a pensar apenas em EPIs e em treinamentos pontuais. Mas a verdade é que os maiores riscos à integridade física dos colaboradores — e à saúde financeira da empresa — muitas vezes vêm da má gestão da segurança.
E é aí que moram os erros mais comuns: aqueles que não são percebidos no dia a dia, mas que trazem grandes consequências a médio e longo prazo.
Falhas frequentes que comprometem a segurança
Abaixo, listamos os principais erros que comprometem a segurança do trabalho em empresas de todos os portes e segmentos:
1. Falta de treinamentos contínuos
Treinamentos realizados apenas na admissão ou de forma esporádica não garantem que o colaborador esteja preparado para lidar com riscos do cotidiano. A segurança exige educação constante e prática regular, principalmente em ambientes com alto potencial de acidentes, como indústrias, hospitais, galpões logísticos e canteiros de obra.
2. Desatualização em relação às normas
As Normas Regulamentadoras (NRs) são atualizadas com frequência, e não acompanhar essas mudanças pode colocar toda a operação em risco. Muitas empresas só percebem isso durante fiscalizações ou após um acidente, quando já é tarde demais.
3. Ausência de cultura de segurança
Sem o envolvimento da liderança e a conscientização de todos os setores, a segurança vira um tema isolado no Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou no RH. Criar uma cultura organizacional focada em prevenção é fundamental para reduzir riscos.
4. Subnotificação de incidentes
Ignorar ou não registrar acidentes e quase-acidentes impede a análise de causas e a correção de falhas. Isso perpetua os riscos e gera uma falsa sensação de segurança.
5. Uso inadequado ou desatualizado de tecnologias
Sistemas desconectados, equipamentos sem manutenção ou monitoramento ineficiente tornam os processos vulneráveis. A tecnologia precisa ser uma aliada estratégica na prevenção de acidentes.
As consequências de uma gestão negligente
Cada um desses erros pode gerar consequências graves, como:
- Aumento nos custos operacionais com afastamentos, indenizações e ações trabalhistas.
- Queda na produtividade, devido ao absenteísmo e à desmotivação da equipe.
- Prejuízos à imagem da empresa, que pode ser vista como negligente ou irresponsável.
- Penalizações legais e fiscais, em caso de não conformidade com as exigências do Ministério do Trabalho.
O impacto real da má gestão
Os números não mentem — e escancaram os prejuízos causados pela má administração da segurança ocupacional. Nos últimos 10 anos, foram registradas 6,2 milhões de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) no Brasil. Desse total, 2,5 milhões de benefícios previdenciários acidentários foram concedidos pelo INSS, incluindo auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente.
O impacto financeiro direto também chama atenção: mais de R$ 120 bilhões foram gastos em despesas acidentárias apenas nesse período. Mas os prejuízos vão além dos valores pagos. O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho aponta que, entre afastamentos e licenças médicas, cerca de 469 milhões de dias de trabalho foram perdidos.
Essa imensa perda de produtividade reflete diretamente nos resultados das empresas e na economia do país.
Corrigir os erros e avançar com segurança
A boa notícia é que toda empresa pode reverter esse cenário. Com o suporte da A4Solutions, sua organização tem acesso a:
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- Controle de acesso a áreas restritas
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- Soluções integradas para travessias seguras, uso de EPIs e muito mais
Segurança do trabalho é prioridade, não protocolo.
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